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Apedreja teu filho
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Publicado em 12/08/2024

Apedreja teu filho

A correção não deve ser desumana demais para não o humilhar, nem branda para ser desprezada, mas o tanto que ele possa enxergar o seu delito

12/08/2024 às 08h25
Por: RedaçãoFonte: Pastor Wilson Guimarães
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Apedreja teu filho

“Se alguém tiver um filho teimoso e rebelde, que não obedece às ordens do pai nem da mãe, e que, ainda que o castiguem, não lhes dá ouvidos, seu pai e sua mãe o pegarão e o levarão aos anciãos da sua cidade, à entrada do lugar onde moram; e dirão a eles: Este nosso filho é teimoso e rebelde. Não obedece às nossas ordens; é um libertino e bêbado. Então todos os homens da sua cidade o apedrejarão até a morte; assim exterminarás o mal do meio de ti; e, ao ficar sabendo disso, todo o Israel temerá.” Deuteronômio 21:18-21

Não é diferente do nós a figura de um filho rebelde, mas é muito distinto o tratamento que se dava a um filho insano nos primórdios da nação de Israel. Aprendemos com este assunto bíblico os deveres dos pais e da sociedade, vejamos:

* Pais: são responsáveis em educar e disciplinar

* Sociedade: é responsável em julgar e punir.

E a lição principal é esta: quando os pais não conseguem cumprir com os seus deveres na educação dos seus filhos, a sociedade mata! O texto nos apresenta algumas informações interessantes sobre o tratamento a filhos rebeldes, vejamos:

* Quanto aos delitos cometidos: teimosia e rebeldia, desobediente aos pais, libertino e alcoólatra.

* Quanto a decisão dos pais: deveriam levá-lo aos anciãos à porta de sua cidade e denunciar o fato aos sábios.

* Quanto ao veredito dos sábios anciãos: um filho que não ouve os próprios pais, também não respeitará o estranho e com isso toda sociedade estará sendo contaminada por sua indiferença e falta de respeito aos pais.

* Quanto a sentença aplicada: seria apedrejado por todos os homens da cidade até a morte.

Quais verdades nossa sociedade deve estar atenta, a partir deste texto?

* Tal pai tal filho não pode ser aplicado sem critério. A natureza maldosa de uma pessoa não vem pela genética, mas pela sua descendência adâmica.

Os problemas de uma família devem ser resolvidos entre quatro paredes, caso contrário, vira manchete de jornal. É melhor a tristeza da correção privada em casa do que a vergonha pública de ter omitido o mau-caráter do filho.

A diferença entre a justiça e a conivência está nas atitudes dos genitores. Pedir socorro aos sábios corta o mal pela raiz.

Um membro familiar que não se enquadra nos seus deveres, contamina outros em sua jornada insana. Os males da sociedade perversa sempre nasceram no seio de inofensivas famílias.

Doe muito aos pais ver um filho ser corrigido e disciplinado. Mas a dor maior é uma sociedade que tem que lidar com filhos assassinos dos seus próprios pais!

Quando o exemplo de educação não vem da família, a justiça terrena se encarrega de aplicar duras penas. Quando um filho não aceita a correção dos pais terá que aceitar a justiça daqueles que não tem nenhum vínculo afetivo com ele!

De fato, o apedrejamento de um filho está além da nossa compreensão e aceitação. Violência gera violência! Porém, um filho deve ser “apedrejado”, ele necessita beber o cálice amargo de sua rebeldia. Um pai que se alegra com atitudes rudes, palavrões engraçadinhos e atitudes desrespeitosas de seus filhos, está decretando a sua infelicidade. Quando o diálogo não resolver e a natureza maligna só embrutecer, a correção é um caminho viável a fim de salvar a sua alma. A correção não deve ser desumana demais para não o humilhar, nem branda para ser desprezada, mas o tanto que ele possa enxergar o seu delito. Se não queres que a sociedade apedreja seu filho, então permita que ele chore ao teu lado ou no calor dos teus braços!

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