Quando o presidente Lula mencionou o governador Ratinho Junior (PSD) como um dos possíveis candidatos à sua sucessão, certamente considerou a influência e a popularidade do pai, Ratão, que possui um grande número de admiradores em todo o país. A força dessa herança política é inegável e pode ter um impacto significativo na corrida eleitoral.
A relevância política de Ratinho Junior é reforçada por movimentos nos bastidores da política nacional. O ex-deputado federal, Abelardo Lupion, por exemplo, já fez sondagens para uma possível aliança entre Ratinho Junior e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Essa composição pode fortalecer ainda mais a posição de Ratinho Junior no cenário político nacional.
No Congresso Nacional, há uma corrente crescente que aposta numa aliança estratégica entre o governador paranaense e o governador paulista, Tarcísio de Freitas. Essa aliança é vista por muitos como uma tentativa de consolidar uma chapa forte e competitiva nas próximas eleições, com Ratinho Junior possivelmente assumindo a posição de vice em uma chapa bolsonarista.
A menção de Lula a Ratinho Junior também pode ser interpretada como um reconhecimento da dinâmica política atual, onde figuras com forte apoio regional, como Ratinho, podem desempenhar papéis cruciais em alianças nacionais. A possível aliança entre Ratinho Junior e figuras proeminentes como Caiado e Tarcísio de Freitas indica um movimento estratégico que poderia redefinir o cenário político brasileiro.
Em suma, a possível candidatura de Ratinho Junior, apoiada por uma sólida base de admiradores e por alianças estratégicas, reflete as complexidades e as negociações que caracterizam a política brasileira contemporânea. Essa movimentação nos bastidores pode ser um indicativo das articulações e estratégias que estarão em jogo nas próximas eleições.
Governo precisa criar vergonha na cara e gastar menos, diz Oriovisto
"Não adianta alguns colegas senadores fazerem poesia para falar de números em vez de debater ciências econômicas”, disse o senador Oriovisto Guimarães (Podemos/PR), na sessão plenária desta quarta-feira (25/6), ao rebater lideranças governistas que comemoravam os índices de inflação. Para o senador paranaense, não é possível afirmar que, por causa de uma inflação na casa dos três por cento, os juros vão baixar: “Isso é uma tolice. Alguém emprestaria dinheiro para uma empresa devedora que não paga os juros da dívida e ainda gasta muito? Essa empresa se chama Brasil. Se gasto resolvesse o problema da nação, como acredita o presidente Lula, não existiria pobreza”.
Oriovisto destacou ainda que o governo tenta colocar a culpa pelos juros altos no Banco Central, mas que não faz o dever de casa: “A culpa é do País que gasta mais do que arrecada e não paga a dívida. O governo precisa parar de fazer poesia, criar vergonha na cara e cortar gastos”. Na sessão, o senador também anunciou o voto favorável ao projeto que cria a LCD (Letra de Crédito de Desenvolvimento).